
Ó Alentejo dos pobres,
reino da desolação,
não sirvas quem te despreza,
é tua a tua nação.
Não vás a terras alheias lançar sementes de morte.
É na terra do teu pão que se joga a tua sorte.
Terra sangrenta de Serpa,
Terra sangrenta de Serpa,
terra morena de Moura,
vilas de angústia em botão,
doce raiva em Baleizão.
Ó margem esquerda do Verão mais quente de Portugal,
margem esquerda deste amorfeito de fome e de sal.
A foice dos teus ceifeiros trago no peito gravada,
ó minha terra morena como bandeira sonhada.
Terra sangrenta de Serpa,
terra morena de Moura,
vilas de angústia em botão,
doce raiva em Baleizão.
Poema de Adriano Correia de Oliveira
4 comentários:
achei muito interessante, ainda não conhecia nenhum blog assim...ta muito funcional e criativo...hei-de la passar mais vezes. boa semana
Olá!
Eu gosto muito do Alentejo e suas gentes. Magníficos momentos por lá tenho passado...
Bjs. Boa semana.
Aí o meu Alentejo!!!
Alentejo quando canta.....sabes que estas coisinhas tocam-me bastante amiga, o meu chão não há planices mais belas como serpa moura e porque não vale de vargo, joka
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