sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Para que sermos livres, se não tivermos liberdade para errar?


Quando páro para pensar, percebo que cada vez mais dou valor ao "erro" na minha vida, ultrupassando a barreira de usá-lo como: "toda agente erra", "errar é humano"..por aí..sinto-o como algo de grande importância pelo facto de fazer crescer... Depois também fica o outro lado, claro...cometido o erro, nunca mais esquecido..pelos outros, por nós próprios...mas no meio de tantos "olhares" face ao nosso erro, percebo que o bom nisto tudo é a forma como nós próprios passamos a vê-lo e a senti-lo na nossa vida...nada mais que uma pedra que somada a outras, permite que construamos um castelo....
Cometemos erros por alguma coisa, porque não sabemos como proceder, sabemos mas não conseguimos exactamente daquela forma, etc, etc, etc.....Há erros que conseguimos não voltar a cometer, há outros que repetimos muitas vezes, há quem diga que cometer o mesmo erro uma série de vezes já é burrice...eu continuo com a minha...há uma razão de ser para tudo, para o momento em que se repete e para o momento em que se pára.... É uma questão de timing...quando chegar o momento certo, saberemos com certeza identificá-lo...Não temos de ser, de pensar nem de sentir à imagem de ninguém...Somos livres!!!! Todos temos direito a ela, faz parte de cada um de nós...então a forma como decidimos utilizá-la diz respeito a cada ume às circunstâncias da vida de cada um...Senão...para quê sermos livres, se não tivermos liberdade para errar????
Bom fim de semana!!!!!

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

o segredo...

Quem não tem segredos? Como qualquer outra coisa, também eles fazem parte da nossa vida...Como diz um psicólogo é a partir por eles que a criança começa a "lutar" pelo seu próprio espaço individual e a conquistar o seu lugar interior, pessoal... Há segredos que nunca chegamos a contar a ninguém, outros só contamos a algumas pessoas (que mais tarde podem ser a nossa atitude como de omissão), se existem segredos que só contamos uma parte, chamamos de mentirosos...Em que é que ficamos então??? Penso que por vezes os valores de cada pessoa se sobrepõem à compreensão do porquê de tal pessoa simplesmente não se querer expor (dispondo de todo o seu direito) ou, se por outro lado, até começou por falar mas decidiu guardar coisas para si... Será que podemos considerar esta uma atitude falsa??mentirosa?? Ou se conta tudo e passamos a ser sinceros ou não contamos nada e omitimos tudo...Mas e....temos que expor toda a nossa vida???? Se até achamos que somos "certinhos", ninguém poupa as tesouradas...imagine-se se partilhassemos com o mundo tudo o que nos vai na alma, no pensamento, nas acções!!!provavelmente seria o caus!!! Mas se partilhassemos com o mundo tudo, assim toda agente ficaria com a mesma visão!!! Acho que de facto a verdade é um grande valor, e conseguirmos ser sinceros com quem nos relacionamos é uma grande virtude, mas há-que haver espaço também para as nossas coisas, para aquilo que sentimos, para o que pensamos, para o fizemos ou pensamos fazer....chama-se espaço pessoal, íntimo e próprio de cada um....
bejos e boa semana

terça-feira, 21 de agosto de 2007


"Queria dizer-te as palavras mais profundas que tenho para te dizer, mas não me atrevo, não vás tu rir-te de mim. Por isso me rio de mim próprio e brinco com o meu segredo. Sim, zombo da minha própria dor, para que não zombes tu dela.
Queria dizer-te as palavras mais verdadeiras que tenho para te dizer, mas não me atrevo, não vás tu não acreditar em mim. Por isso disfarço-as com mentiras e digo-te o contrário daquilo que te queria dizer. Sim, torno absurda a minha dor, não vás tu fazê-lo.
Quisera dizer-te as palavras mais ricas que guardo para ti, mas não me atrevo, porque não vais pagar-me com as tuas melhores palavras. Por isso digo o teu nome com durezae faço alarde com um atrevimento cruel. Sim, maltrato-te, com medo que não compreendas a minha dor" (...)
Não sou muito de publicidades mas parece-me que nos tempos que correm todos nós, uns mais do que outros, experimentamos a falta de auto-confiança, de auto-estima que influi sobre o nosso pensamento e consequentemente sobre as nossas acções... Este é um pequeno excerto descrito no livro : assertividade, da autora Olga Castanyer que vale a pena ser lido e saboreado
é uma pequena sugestão para quem gosta de si próprio e alimenta a alma, mimando-se claro ;)
bejos e abraços

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

onde está o bart? :)


Miudos e gradudos, parecem andar, actualmente, em sintonia na desforra das séries que acompanhou também a nossa infancia.. Esta dos simpsons é em particular uma que sempre gostei e me continua a dar muito prazer...Pelo que oiço, acho que vale a pena ir ve-los ao cinema :)
bejos e boa semana

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Um pouco sobre arte e cultura indígena...


A arte mistura-se com vida quotidiana, a pintura corporal, por exemplo, é um meio de distinguir os grupos em que uma sociedade indígena se divide, como pode ser utilizada como enfeite. A tinta vermelha é extraída do urucum e a azul, quase negro, do jenipapo. Para a cor branca, os índios utilizam o calcário. Os trabalhos feitos com penas e plumas de pássaros constituem a arte plumária indígena.
Alguns índios realizam trabalhos em madeira. A pintura e o desenho indígena estão sempre ligados à cerâmica e à cestaria. Os cestos são comuns em todas as tribos, variando a forma e o tipo de palha de que são feitos. Geralmente, os índios associam a música instrumental ao canto e à dança.
A concepção de “decoração corporal” não representa uma peculiaridade restrita aos sobrenaturais e aos humanos, mas refere-se a outros componentes do universo indígena – artefatos, animais, vegetais, espíritos, entidades míticas -, conformando um recurso visual que lhes propicia especificidade e identidade. Nesse sentido, a função da “decoração” é a de um veículo capaz de aguçar a percepção classificatória para a conveniente ordenação do universo. (Bezerra de Menezes, 1983).
Hoje deixo por aqui algumas curiosidades sobre este povo, de longa história, de tradições enraizadas e de grande beleza!
Bejos e abraços...

sábado, 4 de agosto de 2007

o que se pode prometer....


Pode-se prometer acções, mas não sentimentos, pois estes são involuntários. Quem promete a alguém amá-lo sempre, ou odiá-lo sempre, ou ser-lhe sempre fiel, promete algo que não está em seu poder; mas o que pode perfeitamente prometer são aquelas acções que, na verdade, são geralmente as consequências do amor, do ódio, da fidelidade, mas que também podem emanar de outras razões, pois a uma acção conduzem diversos caminhos e motivos. A promessa de amar sempre alguém significa, portanto: enquanto eu te amar, manifestar-te-ei as acções do amor; se eu já não te amar, pois, não obstante, receberás para sempre de mim as mesmas acções, ainda que por outros motivos. De modo que a aparência de que o amor estaria inalterado e continuaria sendo o mesmo permanece na cabeça das outras pessoas. Promete-se, por conseguinte, a persistência da aparência do amor, quando, sem ilusão, se promete a alguém amor perpétuo.



Friedrich Nietzsche, in 'Humano, Demasiado Humano'


Grande pensador, sempre admirei a sua forma de expor o resultado das suas reflexões e observações...Parece-me que desta vez também existe muito de verdade no que fala relativamente às promessas...Embora, exista o outro lado da "moeda", e julgo que em especial para nós mulheres escutar "promessas" de amor eterno da pessoa com quem partilhamos a vida e a quem amamos é algo de grande importância para além de transmitir segurança...embora saibamos que tudo um dia pode terminar...Seja como for...enquanto se ama então que seja de forma sincera, sentimento e acções em sintonia, somos felizes, fazemos felizes a quem nos ama?? Então vivemos em paz...e conseguimos, com certeza, resolver todas as outras adversidades da vida com maior segurança e confiança, afinal tudo começa e acaba no coração :)

Bom fim de semana!!!!