
Parece-me que estamos na época própria do cansaço, físico e emocional, não só porque, para a grande marioria das pessoas, esta representa a altura das férias, mas também porque a esta corresponde o fim ou a trégua de um longo período de trabalho... Este blog é relativamente recente, no entanto depositei nele ao longo de vários meses sensações, pensamentos e sentires, tal como se passa em muitos blogs e também o meu não é excepção e hoje leio tudo o que escrevi e pensei e sinto-me numa fase de tréguas emocional e fisicamente...Acho ainda curioso, perceber o turbilhão de coisas que vivemos e sentimos em que tantas vezes a paz parece não querer chegar e quando estamos finalmente num período de tranquilidade, saborea-lo com grande prazer!! Talvez esta seja mais uma coisa que a vida nos ensina, para aqueles em que tudo é conseguido com esforço e luta chegar ao fim e tem-se a recompensa de viver tudo com outro sabor, com um gosto bem especial.... Acho que, por esta altura, já estamos todos a merecer e a precisar de umas boas férias...as minhas ainda tardam, mas arranjei um tempinho para cá deixar algumas palavras... bejos e abraços
9 comentários:
Acho que tens razão, estamos todos a orecisar de ferias!... Mas penso que também todos nós, ou pelo menos a maioria de nós, está a necessitar de viver com um pouco mais de qualidade, em vez de apenas "sobreviver"!...
Beijinhos
As tuas tardam, mas virão. Entretanto, vamo-nos deliciando na partilha desses sentires.
Bjs. Bom fim-de-semana.
Nunca é tarde para tentar viver com um pouco mais de qualidade,em vez de luta árdua contínua.
bom fim de semana
Bjs Zita
senti o teu pulsar...e isso bastou-me parater adorado estar aqui... voltarei
deixemo-nos comtagiar pela vida!!
beijinhos!
...o tempo...é o que fazemos com ele.
Bjs
MEU RIO
Chore não
Um rio não morre à toa
Corre na terra e não voa
Rio não é avião
É só um leito assentado
Eternamente pousado
Entre as agruras do chão
O rio é um berço da infância
Onde se banha a lembrança
Do nosso corpo molhado
O rio é uma estrada d’água
Onde lavamos a mágoa
De um sonho não consumado
Falo do meu próprio rio
Rio que já faz tempo
Vai morrendo pouco a pouco
Vai pouco a pouco morrendo
Falo só desse rio
Que deságua no meu peito
Cheio de peixes graúdos
E de meninos pequenos
Falo de um rio bonito
Que existiu noutro tempo
E hoje persiste mito
Pela poesia que invento.
Um beijo
Naeno
bem, nem sempre o ciclo coincide com as ferias, verão...
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